quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Os 10 animais mais mortais do Planeta

Deve ter passado milhares de felinos gigantescos, monstruosas criaturas marinhas e répteis assassinos pela sua cabeça.
Mas através de dados listaremos abaixo os maiores responsáveis por mortes todo ano.
Quem será o maior assassino do mundo animal?
Vamos lá!


10°  Ursos: 5-10 mortes por ano

Muitos de nós tivemos ursos de pelúcia quando crianças. Com aparência inofensiva, os ursos da vida real são tão fortes e rápidos, que conseguem facilmente acabar com uma presa.
É bom saber que eles só atacam os seres humanos quando sentem-se ameaçados, quando tem seu território invadido ou quando aproximamos demais de um de seus filhotes.
Se por acaso você encontrar com um urso furioso, recue devagar sem lhe dar as costas, em caso de ataque mantenha calma, respire lentamente e se finja de morto escondendo as extremidades (braços, mãos e dedos)

 


9° Tubarões: Cerca de 100 mortes por ano

Ao contrário dos ursos, os tubarões têm uma sólida reputação como assassinos, muito graças ao filme "Tubarão". Esta não chega a ser uma reputação totalmente injusta porém não é totalmente digna. O Tubarão Tigre e o grande Tubarão Branco são conhecidos por serem assassinos das águas. Há um número elevado de ataques de tubarão pelo mundo, mas mortes reais são muito baixas. Além da maioria dos tubarões fugirem da presença de humanos. Em caso de presença de tubarões na água, evite mover muito a água, não se debata e nade lentamente, não chame a atenção dele com barulhos e gritos. Tubarões não enxergam muito bem, mas tem um faro apuradíssimo para sangue e uma capacidade de captar vibrações na água que é incrível. Geralmente atacam surfistas por imaginar ser uma tartaruga ao ver a sombra da prancha com membros nadando.



8. Medusas: Cerca de 100 mortes por ano

Estas criaturas fascinantes e belas podem ser bastante prejudiciais para suas vítimas. Seus tentáculos podem paralisar um ser humano e provocar um ataque cardíaco.Uma delas chamada, "Box Jellyfish" é uma das criaturas mais venenosas do oceano e sua "picada" pode matar um humano em poucos minutos. Se você for "picado", uma dica é sair da água calmamente, não se debata pois pode ser atacado mais vezes e não tente retirar os tentáculos com as mãos. Jamais use Álcool ou bebidas e perfumes no local, e o mais importante NUNCA esfregue. Use Vinagre ou bicarbonato de Sódio e após a retirada dos tentáculos faça compressa gelada.



7° Hipopotamo: 100 – 150 mortes por ano

Os hipopótamos são animais altamente agressivos e territoriais mas que muitas vezes, são encarados como dóceis banhistas preguiçosos. Apesar do seu tamanho, os hipopótamos são corredores incrivelmente rápidos, podendo facilmente ultrapassar um humano numa corrida. Jamais se aproxime deles, principalmente se houver filhotes na área. Tal como os ursos, os hipopótamos não reagem bem ao serem surpreendidos, portanto, fazer barulho para alertá-los sobre sua presença é uma saída inteligente. Se ele souber que há algo ali ele foge, mas se você aparecer na frente dele do nada o ataque será iminente. não há um padrão para se escapar de um ataque de hipopótamo, apenas correr em zigue-zague e buscar o mais rápido possível um ponto alto para se escalar no qual ele não consiga subir. O hipopótamo tem uma mandíbula capaz de se abrir em 180 graus, com capacidade para esmagar uma melancia facilmente.



6° Elefantes: 300 – 350 mortes por ano

Apesar de muitas pessoas associarem todos os elefantes com aqueles amigáveis elefantes que encontramos em zoológicos, essas criaturas muitas vezes atacam sem aviso e são conhecidos por matar guardas florestais. Seu tamanho, combinado com seu enorme peso e presas afiadas torna-o quase imbatível. O melhor é evitar encontros com eles. Em trilhas o melhor a se fazer é ser bem barulhento para avisá-los que você está ali, não gostam de serem surpreendidos. Elefantes são excelentes corredores apesar de seu tamanho e peso, são conhecidos por atacarem sem prévio aviso pisoteando e atropelando o que tiver pela frente. Em caso de ataque evite ficar frente a frente com ele, corra em zigue-zague, evite a aproximação das presas e tromba e procure uma árvore alta para subir.



5. Crocodilos: 600 – 800 mortes por ano

Não é nenhuma surpresa que os crocodilos tenham sobrevivido na Terra por tanto tempo, eles tem cerca de 200 milhões de anos de especialização. Os crocodilos são predadores espertos e experientes. Eles precisam de uma unica refeição para manter suas fontes de energia por um bom tempo. Isto significa que eles têm tempo para esperar e planejar seu próximo ataque. São rápidos em terra e na água ainda mais, evite se aproximar deles, ande no mínimo a 10 metros de onde estiverem. Crocodilos tem uma mandíbula extremamente poderosa, quando se fecham dificilmente abrem contra vontade, mas estranhamente não tem a mesma força para a abrir, você pode mantê-los de boca fechada facilmente com um cadarço de tênis ou até mesmo com as mãos. Os crocodilos e jacarés em geral tem dois modos de ataque, ou ele morde e gira o corpo na água para arrancar a parte mordida fora ou ele nada para o fundo da água para matar a sua presa por afogamento. Em todo caso tente girar junto com ele e soque as narinas e olhos.



4° Felinos selvagens: cerca de 800 mortes por ano

Finalmente eles chegaram na nossa lista, leões, tigres, linces, leopardos, jaguares e gatos compõem essa categoria. Eles são incrivelmente rápidos, astutos e possuem musculatura para abater sua presa com facilidade. Os grandes felinos continuam a perder seu habitat e aumentar o número de ataques a seres humanos. Os leões da montanha, que vivem nos parques norte americanos, são responsáveis por 5 a 7 mortes por ano. Em caso de encontro, evite correr e movimentos bruscos, não encare o animal nos olhos e tente ficar com o vento contra a direção deles, pois como todo felino, tem olfato extremamente sensível. Não se aproxime de filhotes nem de áreas descampadas. Em caso de ataque, golpeie olhos e nariz e corra para a água, mesmo alguns deles (leopardos e tigres) sendo exímios nadadores os humano tem uma pequena vantagem sobre alguns outros que evitam água (leões, gatos e linces).



3° Escorpiões: 800 – 2000 mortes por ano

A medalha de Bronze de maior assassino da natureza vai para estas pequenas criaturas que têm uma picada responsável por grande número de mortes, principalmente porque tendem a ser encontrados em lugares isolados. Apesar de terem uma estrutura menor do que a maioria dos predadores listados aqui, o escorpião intimida ao olhar. Embora existam cerca de 1500 espécies de escorpião pelo mundo, apenas cerca de 150 deles são considerados perigosos. Em caso de ataque mantenha a vítima calma, não esprema nem sugue o local da picada, lave o local com água corrente e sabão, procure o serviço de emergência, se houver como, leve o escorpião (vivo ou morto) ao serviço de atendimento de emergência (assim será mais fácil descobrir qual soro adequado para tratar a vítima)



2. Cobras e Serpentes: 50.000 – 125.000 mortes por ano

A medalha de Prata vai para elas, as temidas serpentes mortais ocorrem na África, Ásia e Américas. Reconhecidamente, existem mais de 450 espécies que são venenosas. Algumas são muito bonitas e fascinantes apenas para observar, no entanto, a maioria das pessoas que sofreram ataques afirmam que se aproximaram demais para observar melhor ou tentaram capturar. Serpentes que sentem-se ameaçadas certamente atacarão. Existem cobras com a capacidade de cuspir veneno nos olhos da vítima e algumas serpentes podem se enrolar e esmagar a vítima matando-a por asfixia. Em caso de encontro jamais tente manuseá-la ou capturá-la, nunca a encurrale em um canto, sempre dê um espaço para ela fugir. A posição de ataque da maioria das serpentes é em "S", se ela estiver parada nessa posição, com a boca aberta ou emitindo algum som ela está pronta para o ataque. Não se aproxime nunca de uma serpente. Em caso de ataque, mantenha a vítima calma, lave o local com água corrente, não dê nenhum remédio ou passe nada no local da picada, chame a emergência. Se houver a possibilidade de levar a serpente viva ou morta é melhor para saberem qual soro usar. Mas o mais indicado é evitar novo contato para não ter mais vítimas, a simples descrição detalhada do animal já resolve na maioria dos casos.



E finalmente temos o nosso campeão, o medalhista de ouro do quesito assassinato são os?...

MOSQUITOS: 2 – 3 milhões de mortes por ano

Pois é amigo leitor deste humilde Blog, estas pragas minúsculas não são apenas irritantes, mas são extremamente eficientes na propagação de doenças. Malária, febre amarela, Chagas, dengue, vírus do Nilo Ocidental são apenas alguns dos males propagados pelos mosquitos. Infelizmente, por conta do seu tamanho, o ataque é imperceptível. Geralmente para nos protegermos podemos usar roupas longas e repelentes, além de venenos inseticidas aerossóis. Evite deixar água parada nas proximidades da sua residência pois é onde eles se proliferam. Em caso de sintoma de alguma dessas doenças procure imediatamente um Pronto-Socorro.




Espero que todos tenham gostado e que tenha sido informativo para o leitor.
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quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Lago Natrão, o macabro escultor tanzaniano

A natureza pode ser assustadora, como prova o Lago Natrão, no norte da Tanzânia. Essa porção de água assassina alcança temperaturas de 60 ºC, e seu pH vai entre 9 e 10.5. O nome vem do natrão, composto a base de carbonato de sódio e bicarbonato de sódio, proveniente das cinzas vulcânicas de um vale na região. As informações são da New Scientist.



Esse poço mortal abriga um tipo de tilápia ultra-resistente (Alcolapia alcalica), mas é fatal para outros animais. Aves que se acidentam em suas margens, iludidas pela superfície refletora do lago, têm um destino cruel: acabam mortas e calcificadas, como estátuas. 

(Alcolapia Alcalica) A sortuda que sobrevive ao hostil lago tanzaniano


O fotógrafo Nick Brandt, explorador da África, visitou o Lago Natrão em 2010 e fotografou o resultado macabro do contato da água com os corpos mortos dessas aves. As imagens estão disponíveis no site do fotógrafo, que está lançando um novo livro de fotos, Across the Ravaged Land.

Flamingos que tentam usar suas ilhas de sal como ninho correm o mesmo risco, como mostra a foto
Flamingo (Phoenicopterus roseus) calcificado



quarta-feira, 31 de julho de 2013

Felis margarita, o gato do deserto

O  (Felis margarita), popularmente gato do deserto ou gato areia, é o menor membro do gênero Felis (Um gênero dentro dos Felídeos que abrigam 6 espécies de felinos de menor porte, comumente chamados de "gatos" incluindo o doméstico).
Alcançam apenas 50 cm de comprimento (cabeça e corpo), mais 30 cm da cauda. Os maiores machos chegam aos 3.5 kg de peso. É um felino bem adaptado à vida em desertos arenosos como os do Saara, Arábia, Irã, Afeganistão, Turcomenistão e Paquistão. É encontrado nas zonas menos áridas destas regiões.


Os gatos-do-deserto são fundamentalmente solitários, mas não territoriais. É comum que vários indivíduos frequentem os mesmos refúgios, ainda que nunca os compartilhem ao mesmo tempo. Durante a época de reprodução, que varia de uma região para outra, os machos atraem as fêmeas com uma espécie de latidos para incitá-las para a cópula.
Entre 59 e 63 dias depois do acasalamento, as fêmeas parem uma ninhada de uma a oito crias, normalmente quatro ou cinco. Apresentam un crescimento rápido e aos 6-8 meses de idade já são independentes, ainda que só atinjam a maturidade sexual por volta do primeiro ano de idade. Não se sabe ao certo a sua esperança de vida em liberdade, mas em cativeiro podem chegar aos treze anos.



Gatos areia em cativeiro são altamente sensíveis a doenças respiratórias e infecção do trato respiratório superior é a principal causa de morte em adultos. Como são muito suscetíveis a infecções respiratórias são mantidos em recintos muito áridos onde a umidade e a temperatura não oscile quando em cativeiro.

Em 20 de janeiro de 2010, foram registrados 26 gatos do deserto em cativeiro nos Estados Unidos. Em maio de 2010, o Al Ain Wildlife Park & Resort (AWPR) anunciou o primeiro nascimento da história de dois gatinhos depois de uma fecundação in vitro e procedimento de transferência de embriões em suas instalações.

Extintos no território de Israel, levou o Zoo de Jerusalém a começar um projeto de reintrodução da espécie. Um gabinete de aclimatação foi construído, utilizando o dinheiro do Zoo do Prof Shulov Fundo para o Estudo de animais em cativeiro, em um Kibutz no deserto de Arava . Após a construção do recinto, os primeiros indivíduos foram transferidos para a aclimatação, e pouco depois foram soltos na natureza. O monitoramento destes gatos após a sua libertação foi conduzida pela equipe Ecologia Criativa no Kibutz Lotan, e por Israel Natureza e Parques Nacionais Proteção Authority (INNPPA) rangers. O programa de reintrodução não conseguiu os adaptá-los, os animais não sobreviveram.


A cabeça é larga, algo que o torna inconfundível em relação a outras espécies similares, e as orelhas também possuem grandes dimensões. Isto melhora a sua audição e a perda de excesso de calor através delas (uma técnica comum entre os pequenos mamíferos desérticos como a lebre-da-califórnia ou as raposas-do-deserto). A pelagem é de cor de areia, com poucas riscas mais escuras o que o torna praticamente invisível quando camuflado entre arbustos secos, fendas de rochas e tocas na areia. A ponta da cauda também possui coloração escura. Ao contrario de outros felinos, a planta dos pés está coberta totalmente de pêlo a fim de as proteger em relação ao contato com a areia quente do deserto.

Apresenta hábitos preferencialmente crepusculares ou noturnos, passando as horas mais quentes do dia protegendo-se entre as rochas. Exímio caçador alimenta-se de roedores (gerbils, ratos), lebres, aves e insetos. E não se deixe enganar por essa carinha de fofinho, são excelentes caçadores de serpentes (incluindo víboras venenosas), lagartos, aranhas e insetos. Sofrem predação de chacais e aves Strigiformes (Corujas e Mochos)


Tem-se documentado o seu desaparecimento em alguns lugares devido o introdução de gatos domésticos abandonados em seu habitat, devido a quantidade de predadores na mesma região as presas já escassas do deserto e das montanhas acabam sendo muito poucas para a manutenção da espécie.
A caça do gato do deserto é proibida na Argélia, Irã, Israel, Cazaquistão, a Mauritânia, Niger, Paquistão e Tunísia.
Não existe proteção legal oferecida pelo Egito, Mali, Marrocos, Omã, Arábia Saudita, ou Emirados Árabes Unidos, com isso são caçados para comercialização de peles; também se vendem animais capturados como mascotes de forma ilegal.
A espécie se encontra no status de "Quase ameaçada" na lista de espécies segundo a convenção CITES.


quarta-feira, 1 de maio de 2013

Estudos afirmam que camundongos e ratos NÃO gostam de queijo


A teoria de longa data de que os ratos são atraídos pelo odor do queijo foi desmascarado por um novo estudo que revela que os roedores realmente gostam é de doce. De acordo com pesquisadores da Manchester Metropolitan University os camundongos preferem alimentos com elevado teor de açúcar. Durante anos a crença popular considerou que a melhor maneira de pegar um rato é seduzir-lo em uma armadilha com um pedaço de queijo saboroso. Milhões de crianças têm dado muitas gargalhadas enquanto assistem desenhos animados do gato Tom ao tentar enganar seu arquirrival Jerry com um pedaço de queijo cheddar.Mas como parte de um estudo mais amplo sobre que alimentos atraem e repelem os animais, os pesquisadores descobriram que a dieta de um rato é essencialmente constituída por grãos e frutas - alimentos ricos em açúcar – e que eles torceriam o nariz para algo tão forte como o cheiro e o gosto do queijo. Eles apenas se aproximam do queijo na ratoeira por ser o unico alimento fácil ao alcance deles naquela situação. Mas em uma escala de preferência existe uma enorme lista a frente do queijo.
O Dr. David Holmes, um estudioso do comportamento animal da Manchester Metropolitan University, disse: "Ficou evidente de que a suposição de que camundongos gostam de queijo é uma premissa exclusivamente popular. Os camundongos evoluíram quase inteiramente sem queijo ou coisa parecida. Eles respondem ao cheiro, textura e sabor da comida e o queijo é algo que não estaria disponível para eles em seu ambiente natural e, portanto, não é algo que eles possam ter uma boa resposta. Para corroborar com o resultado encontrado na nova pesquisa, Nigel White, da Stilton Cheese Makers Association afirmou: "O queijo Blue Stilton tem um aroma muito distinto e tem uma enorme base de fãs em todo o mundo, mas os ratos não estão dentro desse fã clube."


segunda-feira, 8 de abril de 2013

Eschrichtius robustus, a amigável baleia cinzenta

A baleia-cinzenta (Eschrichtius robustus) é um cetáceo (ordem de animais marinhos, porém, pertencentes à classe dos mamíferos).




Pode atingir cerca de 15 m de comprimento e pesar 35 toneladas. Sua alimentação é a base de anfípodes (Pequenos crustáceos que vivem na ou perto de água, incluindo pulgas de areia e piolhos de baleia), krill (nome dado a um conjunto de espécies de animais invertebrados semelhantes ao camarão), plâncton e moluscos. Ao contrário de outros cetáceos, a baleia-cinzenta alimenta-se junto ao fundo do mar, onde agita a água para levantar material orgânico do fundo de onde consegue filtrar os seus alimentos. É encontrada no Oceano Atlântico, Oceano Pacífico, Oceano Ártico: A baleia cinzenta ocorre em águas litorais da Coréia do Sul e Japão no golfo do México.




As baleias cinzentas são encontradas frequentemente a poucos quilômetros da costa litoral, embora o aumento no tráfego de barcos normalmente as força a permanecer em zonas mais distantes. Por causa de preferirem as águas mais perto da costa, as baleias cinzentas são alguns dos cetáceos mais famosos.





Atingem a maturidade sexual quando ultrapassam os 20 m de comprimento. Não se conhece exatamente o processo de acasalamento. A gestação dura cerca de 1 ano e o baleote (filhote) ingere quase 600 litros de leite por dia, sendo capaz de dobrar seu peso em 1 semana. A pele da Baleia-Cinzenta é pintada de cinzento escuro e de cinzento claro, embora já tenham sido observados alguns indivíduos esbranquiçados.
Existe um dimorfismo sexual no tamanho. As fêmeas tendem a ser maiores do que os machos, talvez devido ao fato de serem estas que cuidam e protegem as suas crias.
O único predador da Baleia-Cinzenta é a Orca. As Orcas parecem atacar especificamente os lábios, a língua e a cauda das baleias cinzentas.





* Curiosidade:

Essa espécie foi retratada em um filme baseado em fatos reais chamado "O Grande milagre", em que se passa todo a comoção mundial em torno do resgate de uma família presa em um calabouço de gelo em uma cidade no norte do Alaska.




sábado, 23 de março de 2013

Phycodurus eques, o Dragão Marinho australiano

O Dragão-Marinho-Folhado ou Dragão-Marinho-de-Folhas (Phycodurus eques), é da família Syngnathidae, que inclui também os Cavalos-Marinhos (Hippocampus spp.).
É o único membro do gênero Phycodurus e é encontrado ao longo das costas sul e oeste da Austrália. Acreditava-se que os indivíduos eram encontrados em uma área muito restrita da costa australiana, no entanto, pesquisas revelaram que eles são capazes de viajar várias centenas de metros de seus locais habituais, retornando para o mesmo local usando um forte senso de direção





O nome é derivado da aparência, com longas folhas como saliências que recobrem todo o corpo. Estas saliências não são utilizadas para fornecer propulsão. Os lobos de pele que crescem no Dragão-Marinho-Folhoso fornece apenas camuflagem, dando-lhe a aparência de algas. Ele é capaz de manter a ilusão ao nadar, parecendo mover através da água como um pedaço de algas flutuantes. Ele também pode mudar de cor para se misturar, mas essa capacidade depende da dieta, idade, localização e nível de estresse. O Dragão-Marinho-Folhado impulsiona-se por meio de uma barbatana peitoral no cume de seu pescoço e uma nadadeira dorsal em suas costas mais perto do fim da cauda.




Alimenta-se de pequenos moluscos, vermes, crustáceos e plâncton, que são sugados através do seu focinho tubular. Como não tem o costume de ir atrás do alimento, ele come o que estiver a passar por ele. A reprodução dos Dragões-Marinhos-Folhados ocorre na primavera. Tal como acontece com cavalos-marinhos, o macho cuida dos ovos. A fêmea produz até 250 ovos brilhantes cor de rosa, e os deposita na cauda do macho através de um longo tubo. É preciso um total de nove semanas para os ovos começarem a eclodir, dependendo das condições da água. Os ovos se tornam roxos ou laranjas ao longo deste período, são bombeados pelo macho até a cauda, onde os filhotes são liberados, um processo que leva de 24 a 48 horas para se completar. O macho ajuda na liberação dos ovos sacudindo a cauda, ​​e esfregando-o contra algas e pedras. Uma vez eclodido, o filhote já é completamente independente. Apenas cerca de 5% dos ovos eclodem, e uma pequena parcela dos filhotes chegam a fase adulta. Dragões-Marinhos-Folhosos levam cerca de 28 meses para atingir a maturidade sexual.




Dragões-Marinhos-Folhosos são sujeitos a muitas ameaças, naturais e humanas. As maiores ameaças são a pesca clandestina, a poluição e o escoamento industrial, bem como a captura por mergulhadores fascinados por sua aparência única. Em resposta a estes perigos que eles foram oficialmente protegidos pelo governo australiano. Eles são vulneráveis ​​a mudanças bruscas na água, extremamente frágeis e são nadadores lentos, o que reduz a sua chance de escapar de um predador. São muitas vezes encontrados nas praias depois de tempestades, ao contrário de seu parente cavalo-marinho, eles não possuem a habilidade de enrolar a cauda e se prender para ficar seguro das correntezas e ondas. São utilizados na medicina popular alternativa e em rituais indígenas tradicionais.




Devido a ser protegido por lei, obter um exemplar muitas vezes é um processo caro e difícil, pois eles devem ser do estoque produzido em cativeiro e os exportadores têm de provar a origem dos reprodutores.
São difíceis de manter em aquários, o sucesso em mantê-los tem sido limitado ao setor de aquários públicos, devido ao financiamento e conhecimentos que não estariam disponíveis para o aquarista comum. Tentativas de criar o Dragão-Marinho-Folhado em cativeiro têm sido até agora mal sucedidas. Existe uma lei com um nível muito específico de proteção no âmbito da legislação da pesca federal na maioria dos estados australianos. O Dragão-Marinho-Folhoso é o emblema marinha oficial do estado de South Australia. Ele também é o logotipo da Sociedade Vida Marinha da Austrália do Sul Inc. Ele se encontra na Lista Vermelha da IUCN de espécies ameaçadas como uma espécie a beira da ameaça de extinção. 
São o símbolo da luta pela preservação marinha na Austrália. 


quarta-feira, 20 de março de 2013

Haliaeetus leucocephalus, a ave símbolo de uma nação

A águia-de-cabeça-branca, águia-americana ou pigargo-americano (Haliaeetus leucocephalus) é uma águia nativa da América do Norte.
Vive principalmente perto do mar, de rios e lagos, desde o Alasca e a parte ártica do Canadá até o golfo do México.
Alimenta-se de peixes, que retira da água com suas garras afiadas. Como outras aves de rapina, possui um bico Grande, curvo e afiado (geralmente amarelo), que serve para dilacerar sua comida.




A águia-americana adulta é facilmente reconhecida pela cabeça, pescoço e cauda brancos. As águias mais novas têm a cabeça e a cauda marrons ou castanhos. A plumagem branca só aparece quando a águia tem mais ou menos cinco anos de idade. Seu comprimento está em torno de 1,1 m e a envergadura varia entre 1,9 m a 2,50 m. Suas asas são quadrangulares, com as extremidades penteoladas. Seu pio é cacarejado, chiado e áspero.




Ela constrói seu ninho na copa de árvores, utilizando galhos, gravetos e grama seca. A cada ano que passa a águia vai aumentando o seu ninho. Em uma ninhada ocorre 2 ovos e a incubação dura um mês e meio. Desses dois ovos, apenas um dos filhotes sobrevive, pois os pais acabam por alimentar o filhote mais velho; uma vez que a eclosão de um ovo para o outro possui uma diferença de tempo de aproximadamente de Três dias à uma semana. Elas formam casais permanentes e quando os filhotes conseguem voar e caçar sozinhos, são expulsos do ninho pelos pais que lhes negam alimento.




É frequentemente vista em fotos com a bandeira dos Estados Unidos da América, país do qual é considerada um símbolo.